11/12/2024
Crianças e adolescentes enfrentam emoções intensas e, muitas vezes, contraditórias. Entender e lidar com esses sentimentos é essencial para o desenvolvimento emocional saudável. Desde cedo, é importante que pais e educadores ensinem as crianças a reconhecer e acolher suas emoções, criando um ambiente que favoreça a expressão e o equilíbrio emocional. Na adolescência, essa necessidade se intensifica, com emoções como ansiedade, vergonha e inveja assumindo um papel de destaque.
Ansiedade, por exemplo, é frequentemente vista de forma negativa, mas também atua como um mecanismo de proteção. Em equilíbrio, ajuda a evitar situações potencialmente prejudiciais e incentiva o planejamento. Já o tédio, muitas vezes ignorado, pode ser um estímulo à criatividade, motivando os jovens a buscar novas atividades. Para Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba, “o papel de cada emoção, positiva ou negativa, é ajudar crianças e adolescentes a se conhecerem melhor e desenvolverem resiliência”.
Outro ponto importante é o impacto da inveja, que pode ser canalizada para inspirar crescimento pessoal. Quando bem orientada, essa emoção ensina que os desejos podem ser alcançados por meio do esforço e do aprendizado, fortalecendo a autoconfiança. Assim como todas as outras emoções, a inveja não deve ser reprimida, mas compreendida como parte natural do desenvolvimento.
Na escola, as emoções desempenham um papel essencial. Um ambiente acolhedor, onde os estudantes se sintam seguros para expressar suas emoções, contribui significativamente para o bem-estar emocional. Professores e pais podem utilizar ferramentas como filmes e histórias para ensinar crianças e adolescentes a reconhecer e gerenciar suas emoções. Histórias como a de Riley, da animação "Divertida Mente", exemplificam como cada emoção tem uma função importante na vida cotidiana.
A empatia também deve ser estimulada desde a infância, pois contribui para relações saudáveis e para a compreensão das emoções alheias. Atividades que promovam o diálogo e a reflexão ajudam os jovens a expressar seus sentimentos de maneira respeitosa, desenvolvendo habilidades socioemocionais fundamentais para a vida em sociedade. Carol Lyra reforça: “Criar espaços de diálogo para que as crianças falem sobre seus sentimentos é tão importante quanto ensinar conteúdos acadêmicos”.
Lidar com as emoções é um aprendizado contínuo, e as crianças devem ser orientadas a aceitar suas vulnerabilidades. Reconhecer que todas as emoções têm valor, e que nenhuma delas é "errada", fortalece a autoestima e a capacidade de enfrentar os desafios da vida. Para saber mais sobre Divertida Mente 2, visite https://ufob.edu.br/especial-de-quarentena/tv/divertida-mente-o-que-podemos-tirar-de-licao-nesse-filme e https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2xx3lpmj6do