23/04/2025
Resolver problemas, tomar decisões e buscar soluções criativas são atitudes cada vez mais valorizadas em todas as áreas profissionais. Essas características fazem parte do universo do empreendedorismo, que vai muito além de abrir uma empresa. Na educação, ensinar empreendedorismo significa formar jovens capazes de enxergar oportunidades, pensar de forma estratégica e agir com responsabilidade em diferentes contextos.
Essa formação não se limita ao campo dos negócios. Um aluno com mentalidade empreendedora aprende a identificar demandas ao seu redor e a propor melhorias para sua escola, comunidade ou mesmo para a própria rotina de estudos. Quando essa visão é estimulada desde cedo, o estudante desenvolve habilidades que o acompanharão por toda a vida, como planejamento, proatividade e capacidade de adaptação a mudanças.
“O ensino do empreendedorismo favorece o desenvolvimento da autonomia e incentiva os alunos a confiarem em suas ideias e decisões”, explica Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba.
Outros ganhos importantes estão nas habilidades socioemocionais. Projetos empreendedores exigem colaboração, escuta ativa, empatia e resiliência. Quando os jovens se envolvem com esse tipo de atividade, aprendem a lidar com erros e frustrações, reconhecem o valor da persistência e ganham mais autoconfiança ao verem suas ideias sendo colocadas em prática.
A criatividade, por sua vez, é constantemente acionada. Ao pensar em soluções para um problema real ou simulado, os estudantes são desafiados a sair do óbvio, explorar novos caminhos e comunicar suas propostas com clareza. Esse tipo de exercício ajuda a preparar os alunos para profissões que sequer existem hoje, em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico.
Além disso, o empreendedorismo fortalece a compreensão de que as decisões individuais impactam o coletivo. Um projeto bem estruturado pode não apenas beneficiar o autor, mas também contribuir para a melhoria da realidade de outras pessoas. Essa consciência social amplia o senso de responsabilidade e fortalece o espírito colaborativo.
Pais e educadores têm papel fundamental nesse processo. Ao incentivar os filhos a colocarem ideias em prática, mesmo que pequenas, os responsáveis colaboram para o crescimento emocional e intelectual dos jovens. Celebrar tentativas, apoiar ajustes e reconhecer aprendizados são atitudes que fazem toda a diferença.
Quando o empreendedorismo é incorporado à formação dos estudantes, cria-se uma base sólida para que eles atuem de maneira proativa e consciente em qualquer área. Não se trata apenas de formar futuros empreendedores, mas de preparar jovens aptos a inovar, liderar e contribuir com a sociedade de forma criativa e ética. Para saber mais sobre empreendedorismo, visite https://brasilescola.uol.com.br/clube-do-empreendedorismo/5-formas-de-entender-o-empreendedorismo-para-jovens.htm e https://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/Gestao-de-Pessoas/noticia/2021/03/competencias-da-educacao-empreendedora-sao-vantagens-para-jovens-no-mercado-de-trabalho.html