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menino com expressão de fobia

Medo do escuro: como ajudar seu filho

15/01/2025

A nictofobia, ou medo intenso do escuro, pode afetar crianças de diferentes idades, indo além do desconforto típico causado pela falta de luz. Esse tipo de fobia gera reações físicas e emocionais intensas, como palpitações, suor e tremores, dificultando a rotina noturna e o bem-estar da criança. É essencial que os pais reconheçam os sinais dessa condição e ajam de forma cuidadosa para ajudar seus filhos a enfrentá-la.

De acordo com Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba, “compreender a diferença entre medo e fobia é fundamental para oferecer o suporte adequado às crianças”. Enquanto o medo do escuro é comum e costuma desaparecer com o crescimento, a nictofobia é persistente e pode comprometer o desenvolvimento emocional se não for tratada corretamente.

Os sinais de nictofobia incluem resistência constante em ficar em ambientes escuros, necessidade de luzes acesas para dormir e episódios de pânico ao serem deixadas sozinhas no quarto. A origem desse medo pode estar ligada a traumas anteriores, experiências negativas ou até influências culturais e familiares. Por isso, é importante que os pais estejam atentos ao comportamento dos filhos e promovam um diálogo aberto para entender melhor suas angústias.

A superação da nictofobia requer empatia e estratégias específicas. Criar um ambiente seguro, onde a criança se sinta confortável para dormir, é essencial. Uma luz noturna suave ou a presença temporária de um adulto no momento de dormir podem ajudar. Atividades leves em ambientes menos iluminados, como leitura com abajur, podem gradualmente diminuir a ansiedade associada à escuridão.

Carol Lyra reforça que “ajudar uma criança a superar uma fobia exige paciência e respeito pelo tempo dela, além de criar experiências que a façam sentir-se mais confiante.” Validar os sentimentos da criança e evitar minimizar ou ignorar seu medo são atitudes que fortalecem a relação de confiança entre pais e filhos.

Se a fobia persistir e interferir na rotina diária, é recomendável buscar ajuda profissional. Psicólogos especializados em terapia cognitivo-comportamental podem ajudar a criança a lidar com os pensamentos e comportamentos associados ao medo, promovendo uma recuperação saudável. Para saber mais sobre fobia, visite https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/Comportamento/noticia/2021/08/o-que-e-nictofobia-5-pontos-para-entender-o-medo-do-escuro.html e https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Comportamento/noticia/2013/09/seu-filho-tem-medo-do-escuro.html

 

 


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