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crianças com seletividade alimentar

O impacto da seletividade alimentar na infância

13/01/2025

A seletividade alimentar, muitas vezes notada durante a primeira infância, é marcada pela resistência de crianças em experimentar novos alimentos, preferindo um repertório limitado e repetitivo. Esse comportamento, embora comum, pode trazer impactos à saúde, à convivência social e ao desenvolvimento emocional. Identificar sinais como a recusa alimentar constante e evitar situações sociais envolvendo comida é essencial para que pais e educadores adotem intervenções eficazes.

Segundo Carol Lyra, diretora pedagógica do Colégio Anglo Sorocaba, "o papel dos pais e professores é fundamental para que as crianças superem os desafios da alimentação seletiva com paciência e estratégias apropriadas". Essa afirmação reforça a necessidade de atenção a fatores que podem desencadear esse comportamento, como experiências sensoriais negativas, predisposição genética e introdução alimentar precoce.

A seletividade alimentar é distinta da neofobia alimentar, sendo a primeira caracterizada pela preferência por alimentos familiares e a segunda pelo medo de alimentos desconhecidos. Ambas podem ser normais até certo ponto, mas quando afetam a nutrição e o bem-estar social, tornam-se preocupantes e exigem orientação especializada.

Entre os fatores de risco, estão a sensibilidade a texturas, cheiros e sabores, além de experiências digestivas desconfortáveis ou um histórico de introdução alimentar inadequada. Esses elementos podem causar associações negativas com a comida e desencadear uma aversão mais persistente. No entanto, o impacto não se limita à saúde física. As refeições podem se tornar momentos tensos para a família, gerando ansiedade na criança e dificuldade em criar uma relação saudável com a alimentação.

A abordagem do problema requer paciência e estratégias interdisciplinares. Segundo Carol Lyra, "a superação da seletividade alimentar começa com a criação de um ambiente acolhedor e livre de pressões." Medidas como envolver a criança no preparo das refeições e estabelecer rotinas alimentares consistentes são passos iniciais importantes. O apoio de nutricionistas, psicólogos e pediatras também pode ser determinante para personalizar as intervenções de acordo com as necessidades individuais.

Ao promover um ambiente positivo e encorajar a diversidade alimentar de forma gradual, é possível ajudar a criança a ampliar seu repertório alimentar. A seletividade alimentar, quando tratada com paciência e suporte adequado, pode ser superada, garantindo um crescimento saudável e o desenvolvimento de hábitos alimentares mais equilibrados. Para saber mais sobre Seletividade alimentar, visite https://www.educarenutrir.com.br/blog/16/seletividade-alimentar-na-infancia-como-tratar e https://www.ipgs.com.br/seletividade-e-neofobia-alimentar-na-infancia/

 

 


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